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Síndrome de Burnout: O que é? Quais os sintomas?

A Síndrome de Burnout e os sintomas ganharam muitos holofotes desde o início da pandemia, e com razão!

Embora não seja exclusiva do século XXI e nem uma novidade por si só, os casos dela aumentaram nos últimos anos.

Essa é uma síndrome com relação direta com o trabalho.

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Por isso, sua ocorrência também deve ser uma preocupação da empresa, que deve se responsabilizar pelo bem-estar dos colaboradores.

Contudo, nem sempre é fácil reconhecer que se trata de uma situação de Burnout.

Muitas vezes a situação transpassa ser uma coisa completamente diferente, o que pode dificultar a ação das empresas. Para saber como se caracteriza essa síndrome, continue lendo.

O que é Síndrome de Burnout?

Esse é o nome que se dá à síndrome do esgotamento profissional. Ela corresponde a um distúrbio emocional que geralmente se relaciona com a pressão extrema no ambiente de trabalho.

Ou, então, com profissões que exijam grande envolvimento emocional.

Também, mostra-se mais comum em atividades que exijam grande responsabilidade, bem como naquelas que funcionam com base no alto padrão competitivo.

Contudo, não há uma exclusividade da incidência da síndrome para alguns ou outros grupos.

Na verdade, ela pode atingir pessoas de qualquer tipo de atividade remunerada e é um dos males do nosso século.

A primeira descrição científica dessa síndrome foi feita em 1974 pelo alemão Herbert Freudenberger, psicólogo que sofria com essa condição.

Hoje ela é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como uma doença ocupacional e seus malefícios são cada vez mais conhecidos.

Segundo a OMS a Síndrome de Burnout é um “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. Ela está diretamente relacionada com a ansiedade e com o esgotamento.

Dessa forma, se o colaborador for diagnosticado com a Síndrome, ele pode ser afastado com atestado médico e em casos mais severos, afastamento pelo INSS, de acordo com a CLT.

Quais são os principais sintomas da Síndrome de Burnout?

Existem diversos sintomas que podem sinalizar o desenvolvimento de um quadro de Burnout.

Por isso, conhecê-los é essencial tanto aos gestores quanto aos profissionais do RH. Conheça os principais deles, abaixo.

Baixa motivação

Um dos principais sintomas da Síndrome de Burnout é a baixa motivação de um colaborador.

Um exemplo do comportamento desmotivado é a ausência de entusiasmo por resultados e até mesmo por novas oportunidades ou benefícios no trabalho.

É claro que essas coisas podem ser decorrentes de problemas pessoais. Mas são sinais que devem chamar a atenção dos gestores e do RH.

Queda de desempenho

Percebeu que um colaborador que costumava alcançar as metas teve uma grande queda de desempenho?

Pois saiba que isso pode não ser intencional ou falta de vontade, mas simplesmente um reflexo da síndrome.

Quando colaboradores são afetados pela Síndrome de Burnout é comum que eles tenham dificuldades em manter o desempenho até então apresentado. 

final, há uma desmotivação, assim como a sensação de que nada que fazem faz diferença ou importa.

Além disso, não apenas o desempenho em relação às metas e números muda. Também é comum que ocorra uma certa transgressão em relação às regras da empresa.

Por exemplo, atrasos de entregas ou mesmo na jornada são característicos.

Problemas interpessoais

Outro sinal da incidência da Síndrome de Burnout é a dificuldade nas relações interpessoais.

A atuação dos afetados pode se tornar mais agressiva, assim como o cinismo também é algo comum.

Aqui também entra a tendência ao isolamento e à dificuldade de manter relações saudáveis e o diálogo.

Negativismo

A atitude negativista também faz parte dos sintomas da Síndrome de Burnout.

Nesse caso, estamos nos referindo à postura derrotista, em que o colaborador age como se fosse impotente ou insignificante.

Como a Síndrome de Burnout e seus sintomas afetam as empresas?

Essa síndrome tende a causar uma série de problemas dentro da empresa. Primeiramente porque a relação entre os colaboradores se torna impraticável.

Isso sem falar na queda da produtividade e da qualidade das atividades, que afeta a corporação como um todo.

A imagem da empresa também pode ser afetada quando não lida com esse tipo de situação, não busca investigar a incidência dessa síndrome no seu interior e não presta apoio ao colaborador.

Afinal, é papel da empresa atuar para o bem-estar do colaborador dentro e fora do trabalho.

Uma vez que a Síndrome de Burnout tem relação com o ambiente de labor, a empresa tem papel importante e inafastável nessa situação.

Como a empresa pode lidar com a Síndrome de Burnout e evitar sua incidência?

Veja algumas dicas que podem ajudar a empresa a evitar que suas atividades e o seu ambiente sejam gatilho para o desenvolvimento dessa síndrome.

Da mesma forma, a auxiliar os colaboradores que sofram com ela. Confira algumas!

Reveja metas

É imprescindível que as metas impostas pela empresa sejam alcançáveis.

Em caso contrário, ela poderá atuar em favor do desenvolvimento da síndrome de esgotamento.

Clima organizacional

Como anda o clima organizacional dentro da sua empresa?

A corporação atua de maneira a promover o diálogo, evitar conflitos e dar espaço para todos? Isso também é crucial no combate à Síndrome de Burnout.

Foque no bem-estar do colaborador

A empresa deve pensar no bem-estar do colaborador.

Benefícios que realmente tragam vantagens ao dia a dia, assim como horários flexíveis podem ser úteis nesse sentido.

Promova a saúde mental

A empresa pode fechar parceria com clínicas de psicologia ou com aplicativos que prestem serviços terapêuticos a fim de disponibilizar aos seus colaboradores o acesso a cuidados com a saúde mental.

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Promova a saúde física

Outra forma de lutar contra a síndrome do Burnout é com a promoção da saúde física.

Parcerias com academias e com aplicativos de exercícios, bem como intervalos para alongamentos no meio do horário de trabalho são atitudes que caminham nesse sentido.

Promova o diálogo aberto

É importante que a empresa demonstre aos colaboradores que ali é um lugar seguro para o diálogo.

Programas de denúncias anônimas, bem como canais de sugestões e a disponibilização de um profissional para atender colaboradores com problemas de saúde mental são algumas ideias.

Conscientização

Por fim, a empresa também pode atuar contra a Síndrome de Burnout com a conscientização sobre a importância da saúde mental

Falar abertamente sobre o assunto, seus sintomas e as consequências negativas pode ajudar os colaboradores a se sentirem mais à vontade para se abrirem.

Também, a reconhecerem sintomas da síndrome para buscarem ajuda.

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