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O que é Due Diligence? Saiba como aplicar na sua empresa

Dentro do mundo corporativo existem diversas práticas que podem não ser tão conhecidas, como é o caso do Due Diligence, o conceito é voltado para administradores que têm a pretensão de investirem em outra empresa. 

Porém como todo tipo de transação que envolva investimento, essa também apresenta riscos, não há como eliminá-los mas existem maneiras de reduzi-los para conseguir dar continuidade ao processo de compra.

Estão totalmente ligados a ameaças e oportunidades, que é o momento de se expandir em uma grande parceria, ter mais alcance e valor de mercado, como também assumir o risco de que pode ter momentos de prejuízos caso aconteça falhas graves, mas como em todo tipo de negócios, risco faz parte do processo.

Por isso, separamos algumas informações sobre o Due Diligence, do que se trata, comparativos, quais setores que atuam em conjunto e principalmente como aplicá-lo na sua empresa. Continue a leitura e confira todas as dicas!

O que é Due Diligence?

Due Diligence, da tradução, significa diligência prévia, como se fosse uma busca detalhada antes do fechamento. Na prática é o processo de fazer o levantamento de várias informações relacionadas a empresa e que podem ser direcionadas a uma parceria com outra empresa. 

E isto envolve diversos setores da empresa como o contábil, RH, jurídico, tecnológico, marketing, entre outros, que interfiram mesmo que de forma indireta na tomada de decisão.

A partir disso será feita uma análise das propostas, assim será possível identificar se realmente faz sentido para a empresa com base em sua cultura organizacional, expansão de mercado, concorrência, preço e assim fazer a negociação de fato.

É preciso ser feito em fases por equipe especializada, que possua a expertise de identificar possíveis falhas ou brechas nas propostas, assim a empresa não será prejudicada e nem ficará prejudicada. 

Além disso, é importante direcionar a colaboradores ou terceirizados de confiança, pois apesar de não estar envolvido com leis, os profissionais terão acesso a uma série de documentos da empresa e também do fluxo do novo contrato.

Como aplicar o  Due Diligence?

O primeiro passo é definir quem serão os responsáveis do due diligence, quais serão as suas tarefas, quais fases precisarão ser cumpridas e principalmente determinar um prazo para as devolutivas, pois apesar de ser bem minucioso, deve haver uma entrega final na data combinada.

A equipe precisa ser multidisciplinar, sendo profissionais de diversas áreas que atuem em mais de uma função ou que possuam mais facilidade que os demais.  Para melhor aperfeiçoamento das ações, é recomendado incluir metodologias práticas nessas atividades.

Uma dessas metodologias é o VUCA, que é usada para retratar o ambiente ao qual vivenciamos, que é composto por 4 características muito marcantes da sociedade, que são:

  • V, volatility, de volátil 
  • U, uncertainty, de incerto 
  • C, complexity de complexo 
  • A, ambiguity de ambíguo 

Essas 4 características fazem total sentido com as mudanças que o mercado corporativo enfrentou nos últimos 3 anos, com a era pandêmica e também pós pandemia, no qual teve que se adaptar à novas tecnologias, modelos de trabalho home office e híbrido, que fugiam um pouco do tradicional presencial.

É muito utilizado na administração de empresas e por isso tem ligação direta com o Due Diligence, que é um processo de administração mais detalhadas dos processos de fechamento e contribui para a adaptabilidade às mudanças do mundo.

Quais são os fornecedores do  Due Diligence?

Dentro do Due Diligence, existem as áreas específicas, que contribuem na escolha dos profissionais, podem ser escolhidas todas ou apenas algumas delas para serem avaliadas entre ambas as empresas.

Porém, vale ressaltar que cada especialista tem a sua devida importância no processo, e vale considerar um multifuncional que possa avaliar mais de alguma das áreas, ou realizar periodicamente de acordo com a necessidade e contratação estabelecida.

E para te ajudar a definir quais precisam ser escolhidas, separamos as principais responsáveis por um direcionamento prático e teórico, sendo 11 definições diferentes, que são:

  • Due Diligence Compliance: proporciona que a empresa esteja em conformidade, ou seja, de acordo com normas, regras, leis e regulamentações estabelecidas.
  • Due Diligence de Integridade: contratos, bens, serviços, comunicação com fornecedores, para analisar estrutura, se há denúncias e garantir a ética,
  • Due Diligence Ambiental: condições relacionadas ao meio ambiente, se é poluente, sustentável, se há indústrias ou possibilidade de instalação, exploração de recursos naturais ou materiais.
  • Due Diligence Financeiro: patrimônio da empresa, que envolve os processos financeiros como fluxo de caixa, lucros, custos de manutenção, investimentos, prejuízos, pagamentos.
  • Due Diligence Contábil: foco em verificar impostos, documentos, comprovações e declarações fiscais, precisa estar de acordo com códigos tributários, para dar um melhor direcionamento e fazer uma verificação mais especializada.
  • Due Diligence Tecnológico: estrutura de T.I, licenciaturas de software, registros de domínios, planos de hospedagem, se atuar com serviços digitais vai verificar as automações, atendimento ao cliente, formas de pagamento, sistemas. New call-to-action
  • Due Diligence de Propriedade intelectual: registros de marcas, patentes, direitos autorais, direito de imagem, direitos intelectuais, tudo o que envolva a proteção legal e comprobatória da empresa.
  • Due Diligence Trabalhista: evitar processo trabalhistas, para isso avalia os contratos de trabalho, pagamentos de contratação e também rescisórios, cargas horárias, checar fragilidades nos termos e nas entregas.
  • Due Diligence Imobiliário: caso vá abrir uma sucursal, franquia ou nova sede, tudo o que envolva abertura e compra de novos imóveis, tudo o que envolve a locação, contrato de compra ou aluguel do espaço.
  • Due Diligence Jurídico: analisa as jurisdições e toda a empresa, o que envolve todos os setores, para checar se os contratos estão de acordo com a lei, se há pendências jurídicas com colaboradores, fornecedores, parceiros ou com a justiça.
  • Due Diligence de Valuation: valor de mercado da empresa, é preciso pesquisar o quanto ela vale no mercado, isso atrai novas parcerias, clientes, investidores e principalmente compradores, desde que os números estejam corretos.

A seletiva do segmento de due diligence que deseja contratar, deve estar de acordo com o processo de compra, venda ou fusão que a empresa deseja fazer. Os imprescindíveis são o jurídico, trabalhista, financeiro e contábil para checar se causará problemas para a empresa.

Caso possa contratar no mínimo 1 especialista de cada área, que resultaria em 11 contratações, é um caminho mais seguro, mas se não puderem, vale pensar nessas contratações cruciais que vão proteger a empresa de grandes riscos de falência ou má aquisição.

Quais as vantagens de aplicar o due diligence?

Primeiro deve ser avaliado se a empresa se encontra em um momento, que seja necessário contratar o due diligence, para posterior definir quais áreas precisarão dessa análise e assim iniciar o processo antes de fechar o negócio. O que não deixa de ser uma vantagem principal, que é a de antecipação de riscos, já que avalia todas as falhas e acertos da outra empresa.

A empresa ganha mais posicionamento de mercado, o que contribui para ter mais destaque referente à concorrência, pois estará ciente de suas forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. Além de unir com as forças e oportunidades da empresa que fará a fusão.

O capital de giro, fluxo de caixa e investimentos estarão bem alinhados de acordo, com o passo que as empresas poderão realizar, oque vai depender da análise jurídica, contábil, financeira e intelectual, que vão garantir que não há irregularidades e nem chances do intelectual empresarial ser manchado.

Todas as informações analisadas, devem ser bem armazenadas para consultas futuras, junto a relatórios e apresentações que forem entregues com a análise detalhada dos profissionais especializados. Porque isso gera dados para consultas futuras e comparativos, a fim de facilitar quando houver o momento de novas análises.

Vai aplicar a due diligence na sua empresa?

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