Inovar é preciso! É a palavra de ordem para empresas que desejam permanecer no mercado nos próximos anos. É o que mantém a competitividade em alta e sustenta os diferentes tipos de negócios. Mas para ter bons resultados, não basta ter grandes ideias: é preciso ter condições e habilidade de gerir este processo. A gestão da inovação se tornou uma demanda recorrente entre as empresas brasileiras e possui alguns requisitos, que você poderá conferir a seguir!
O que é gestão da inovação?
Antes de falar sobre gestão da inovação, é preciso entender o que significa e qual a importância de inovar. Trata-se de criar algo inusitado a partir de uma coisa preexistente e de uma necessidade, e isso pode partir de uma tecnologia que já está à disposição, um processo, produto, serviço ou modelo de negócio, etc. A inovação gera valor a partir da criatividade e do diferencial, oferecendo às pessoas novas possibilidades e à empresa novas oportunidades de negócio e referenciação no mercado.
E para produzir algo inovador, desta forma, utiliza-se algo que já se tem – a estrutura fabril ou os talentos já contratados, por exemplo, de forma a trazer mais lucratividade. A busca por inovação deve ser uma constante para a empresa no mercado atual e, desta forma, deve ser apoiada por um processo de inovação, que por sua vez deve ser gerido como qualquer processo – daí a necessidade da gestão da inovação.
Assim, temos a gestão de inovação como a estruturação de um processo sólido e contínuo de inovação, que estabelece meios e métodos para gerar valor, concretizando ideias. Gerar inovação não é algo tão simples. Deve envolver toda a cultura organizacional da empresa e estar alinhado com o modelo de negócio. Além disso, as novas tecnologias devem apoiar todo o processo, mas também um novo mindset muitas vezes é necessário.
O produto ou serviço inovador, que o consumidor terá acesso, também deve levar no seu DNA a inovação, e muitas vezes envolve tecnologia. Mas pode ser a efetivação de uma ideia simples, sem envolver grandes estruturas tecnológicas, mas que impacta de alguma forma a vida do cliente, oferecendo-o uma experiência gratificante.
Em suma, a inovação deve pautar todos os processos da empresa inovadora, que deve ter um setor ou área que conceba maneiras de inovar, sendo que todos os setores devem estar alinhados neste propósito. O processo de inovação deve ser amparado pela gestão da inovação, que será responsável pode diversas etapas, como recursos humanos envolvidos, materiais necessários, recursos financeiros e tecnológicos, viabilidade, desenvolvimento, mensuração dos resultados, etc.
A importância da gestão de inovação nas empresas
Mas, afinal, por que uma empresa precisa inovar? Por que a inovação se tornou uma palavra de ordem no mundo corporativo? Em um mercado tão acirrado, quem busca saídas e soluções úteis ou desejáveis sai na frente, mas quem as desenvolve de forma exclusiva e inovadora vira referência.
A gestão de inovação é importante para as empresa, pois evita a estagnação sistêmica e permite a sustentabilidade empresarial. Por sustentabilidade, conforme a ONU, entende-se sob três aspectos, que são o econômico, social e ambiental. No caso das empresas, o objetivo é econômico, mas isso não significa que não possa ser também social e ambiental.
Logo, se a empresa consegue inovar alcançando estes aspectos – econômicos, sociais e ambientais – terá mais condições e flexibilidade junto ao mercado. A gestão da inovação tem o objetivo de construir um ambiente de negócio dentro da empresa que permita a concepção de novas ideias e posturas que possam destacar a empresa. É um setor estratégico e de grande impacto, que envolve toda a rotina da empresa.
Como implementar a gestão de inovação nas empresas?
As premissas da gestão de inovação nas empresas são muito práticas e fáceis de implementar. Os resultados podem vir gradualmente, mas a implantação é mais fácil. Vejamos algumas dicas:
Inovação no organograma – A inovação não pode ser um objetivo complementar. Ela deve estar fixada no organograma da empresa. Deve ter funções delegadas ao nível gerencial. Deve ainda perpassar lideranças e ter foco da disrupção e autonomia.
Cultura de inovação – A inovação só fará parte da rotina da sua empresa e engajar pessoas se houver uma cultura da inovação praticada por todos e atrelada à própria cultura organizacional.
Para tal, o negócio deve seguir conceitos modernos de gestão – como a gestão de alta performance, que permite a autonomia e a participação de forma horizontal, estimulando a liberdade, o intraempreendedorismo e a mineração de ideias. Se as pessoas não tiverem espaço para participar, a empresa não inova.
A capacitação e o direcionamento assertivo é outra necessidade para que a inovação ocorra como um processo organizado. Vale dizer, que ser uma empresa inovadora pode levar tempo.
Estruturar o processo de inovação – O processo de inovação da empresa que pretende ter resultados é uma prioridade. Ele envolve etapas como o processo de criação, seleção, análise e viabilização econômica, técnica e tecnológica de ideias e organização de soluções que tragam lucratividade e uma boa experiência para o cliente. Deve envolver ainda a gestão da inovação nos aspectos físico, financeiro, técnico, temporal, humano, intelectual e mercadológico, dentre outros. As ferramentas de gestão de projeto e gestão de processos podem ajudar neste sentido.
Desenvolver projetos paralelos – Uma saída é desenvolver projetos paralelos em diferentes frentes para alcançar mais perspectivas de inovação, sempre com ordem de prioridade.
Inovação como estratégia empresarial – As ações de inovação devem estar alinhadas com as estratégias do negócio e promover a sinergia entre os recursos disponíveis. Como consequência, ocorrerá a atualização e a disrupção dos processos produtivos, operacionais e gerenciais da organização. Desta forma, os resultados serão maiores e mais rápidos. Vale dizer que muitas empresas faliram por não inovarem e não alinharem a inovação com o negócio – Kodak, Blockbuster, Xerox, Blackberry, etc.
Ambiente legal – Saiba que há vantagens para quem inova. Há para as empresas inovadoras acesso a crédito e financiamento, proteção e comercialização de propriedade intelectual ou industrial — registro de marcas e patentes, além de vários benefícios tributários e financeiros que ajudam a potencializar ainda mais os seus projetos.
Veja também: Expansão: a empresa cresceu muito – e agora? O que fazer?
Gostou das dicas sobre gestão da inovação? Deixe o seu comentário e compartilhe estas dicas em suas redes sociais! Siga-nos também no Instagram!