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Gamificação aumenta a interação dos colaboradores. Entenda!

Muitas foram as novas iniciativas adotadas pelas empresas com a transformação digital. Uma delas é a gamificação, um conceito que pode ser aplicado em diferentes atividades e setores da empresa, como em protótipos e projetos, resolução de problemas, treinamentos e capacitação de clientes quanto ao uso de produtos e serviços, por exemplo.

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E no setor de RH, a gamificação cada vez mais ganha espaço, principalmente em ações que otimizem a comunicação interpessoal e o feedback. Esta é uma ótima ferramenta para promover a interação entre os colaboradores, aumentas o engajamento e até promover a experiência positiva no ambiente de trabalho.

O que é gamificação?

Em suma, a gamificação, ou gamification, como também é conhecida, é uma das tendências para empresas neste ano de 2020. Não é algo recente, mas cada vez mais novas técnicas e recursos são difundidos e permitem novos usos.

A gamificação nas empresas, principalmente no RH, é uma estratégia de engajamento e de aperfeiçoamento da comunicação. Trata-se de um conjunto de técnicas muito comuns em games (jogos) que são utilizas em diferentes processos corporativos, sem relação com o ambiente tradicional de jogos.

Permite um experiência inteligente e muito funcional, que estimula a participação de quem está envolvido, através da competitividade saudável e da cooperação, além de envolver a ideia de atingimento de resultados comuns.

Podem ser jogos e atividades físicas ou digitais, como você poderá ver nos exemplos mais adiante.

O que o RH tem a ver com gamificação?

O RH é um setor estratégico da empresa e tem acesso a todos os colaboradores, permitindo instituir práticas que impulsione os resultados e a satisfação do público interno. Assim, atividades de gamificação podem partir ou ter o apoio deste setor.

Quando o objetivo é promover a interação e a comunicação dos colaboradores, a gamificação é muito efetiva, trazendo resultados reais em pouco tempo. O ponto de partida da gamificação é sempre um objetivo definido. E como a comunicação assertiva e a boa interação entre colaboradores é um desafio para qualquer empresa, este pode ser o foco de um projeto de gamificação partindo do RH.

Vantagens da gamificação para as empresas

A gamificação é muito difundida em vários segmentos – como educação, marketing, entre outros. Também pode estar em diferentes setores da empresa. E por que não partir do RH? É uma forma de integrar colaboradores de diferentes gerações – principalmente da geração Y – em uma experiência motivadora, que cause sentimentos de cooperação, pertencimento e esperança.

Estas são algumas vantagens da gamificação na empresa, e mais especificamente, na promoção da interação entre funcionários:

Persistência – Os jogos exigem persistências para ultrapassar desafios. E um desafio pode ser a comunicação, ainda mais em situações de conflito. Através de desafios e recompensas, o colaborador pode buscar saídas para a forma como se relaciona com as pessoas ao seu redor através de simulação ou jogo.

Baixo investimento – As práticas de gamificação em geral têm um baixo investimento e não requerem manutenção, além de serem muito variadas. Isso torna o projeto viável.

Otimismo – É uma das principais vantagens da gamificação. Ao ser persistente e observar no jogo oportunidades e soluções, ele se torna otimista em sua jornada e isso pode se replicar na vida real. Ao avançar de nível, ele se torna mais otimista.

Cooperação – Nem sempre os jogos são individuais. Às vezes podem envolver um grupo de pessoas com o mesmo objetivo, seja on-line ou no mundo físico. É muito cativante poder contar com outras pessoas em prol de uma só missão.

Competitividade positiva – Competir de forma saudável, mesmo que em uma simulação ou jogo, libera o estresse do dia a dia e ajuda a pessoa a reconhecer seus pontos forte e fracos, desafios e oportunidades.

Por que utilizar a Gamificação em Empresas?

No contexto dos jogos, a comunicação e a interação são essenciais. Logo, é possível desenvolver estas e outras competências seja em um ambiente virtual seja através de práticas como RPG – Role Playing Game – tipo de jogo em que os jogadores assumem papéis de personagens e criam narrativas de forma colaborativa em espaço real.

Além disso, os colaboradores passam a compreender melhor o negócio, já que em todo jogo também há metas, regras, necessidade de feedback e participação voluntária. E toda experiência de gamificação possui aprendizado e recompensas, tal como também há na realidade das empresas. Vejamos a seguir:

Metas – Assim como a rotina funcional e em projetos, todo jogo também possui metas, ou seja, expectativas que precisam ser atingidas para concluir as fases. Ao simular um contexto com metas, o funcionário pode entender melhor as suas próprias metas, as da equipe e as da empresa. Com isso, poderá se comunicar melhor com outros players.

Regras – Todo jogo tem regras. As empresas também as possuem. Elas mediam a forma como ocorrem os jogos e determinam as escolhas do jogador. Isso o ajuda a entender as regras, boas práticas e limites, inclusive em relação aos outros colaboradores, escolhendo estratégias de comunicação mais assertivas.

Feedback – É o ponto alto da comunicação, seja no jogo ou na rotina de trabalho.

Participação Voluntária – O colaborador, assim como o jogador, escolhe participar. Não é algo imposto. Ele aceita o desafio e se sente motivado a participar de uma nova experiência.

Aprendizado – Nos jogo, você sempre está aprendendo. Na rotina de trabalho também. É importante reconhecer que está sempre aprendendo intuitivamente e que pode contribuir com o aprendizado de outras pessoas.

Recompensa – Os jogos ajudam a cultivar hábitos. E hábitos só funcionam por causa de uma recompensa. Toda conquista é valorizada, seja nos games ou na empresa – pelo menos assim deveria ser.

Como aplicar a gamificação no contexto corporativo?

Este é um passo a passo simples de como aplicar a gamificação na empresa:

Identifique uma necessidade (objetivo): Como dissemos, todo jogo tem um objetivo. Para iniciar o planejamento da gamificação, é importante compreender o sentido de utilizá-la.

Defina o objetivo – Uma vez identificada a necessidade, defina o objetivo do jogo – o que se espera que o colaborador deva atingir ao passar pela experiência.

Desenvolva a persona – A persona pode ser um personagem com todas as características do seu público-alvo: os colaboradores. Trace um perfil do usuário para que ele se identifique melhor com os personagens, contexto e recursos.

Especifique as estratégias – Que ação será utilizada no jogo? Quais serão as metas e recompensas? Como o jogador irá adquirir os conhecimentos necessários para ultrapassar os desafios? Como fazê-lo reconhecer as suas habilidades e recompensas neste contextos? As estratégias devem alinhar o jogo e a realidade do colaborador.

Mensuração do resultados – Definas requisitos e indicadores que levem à mensuração dos resultados, seja no jogo como com a experiência aplicada na empresa.

Defina as ferramentas – Há muitos tipos de jogos e meios de criá-los. Há jogos on-line de grande definição (softwares de games, cujo investimento pode ser grande), jogos simples on-line (como quis, por exemplo) e jogos no mundo real (com dinâmicas em tempo real, conduzidas por pessoas mais experientes). É importante definir quais ferramentas utilizar. É possível ainda variar a natureza dos jogos em diferentes momentos do colaborador.

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Tipos de jogos

Veja algumas dicas quanto aos tipos de jogos possíveis no contexto colaborativo:

  • Quiz – São fáceis de criar e servem para alinhar o conhecimento dos colaboradores com a cultura e valores da empresa. Há ferramentas e aplicativos que permitem o RH criar e disponibilizar o quiz aos colaboradores. Em suma, são jogos de memória e compreensão.
  • Aplicativos e jogos eletrônicos – Com eles, a experiência de gamificação podem ultrapassar os muros da empresa. O colaborador pode se divertir pelo celular ou computador e eles têm uma vida útil e um universo maior. Requerem um investimento também mais amplo. Há empresas que criam jogos para outras empresas sob demanda.
  • Jogo da adivinhação – Pode ser on-line ou jogado em grupo. Pode-se utilizar mímicas para que o grupo adivinhe o quer um dos colaboradores está propondo. Pode-se usar ainda painel para escrever.
  • Gincanas – Uma gincana pode durar um dia ou muito mais. Pode ter objetivos individuais ou em grupo, com pistas, charadas e outros recursos para que se atinja o objetivo. É ótimo para trabalhar a interação e a cooperação.

Veja também: Gestão de recursos humanos e suas tendências para 2020

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