escopo de projeto

Escopo de projeto: o que é e como fazer em 5 passos

Saiba como definir e realizar o escopo de projeto na sua empresa, com apenas 6 passos é possível desenvolver etapas com eficiência

A definição do escopo do projeto é o primeiro passo para alcançar o sucesso na sua estratégia.

No entanto, este também é o primeiro ponto em que gestores e líderes de projeto acabam errando por não saber como fazer da melhor forma.

E se você quer aprender sobre o que é e como definir um escopo de projeto na prática, neste artigo nós estaremos explicando estes e outros pontos.

Boa leitura!

O que é escopo de projetos?

Uma maneira de controlar e limitar ações em uma gestão e projetos, cuidando para que todas as necessidades, tarefas e ações sejam supridas durante o processo dos projetos.  

De forma resumida, o escopo do projeto é o que chamamos de “corpo”. Ele define tudo o que deve e, principalmente, não deve ser feito durante o projeto.

No ciclo de vida do projeto, a elaboração do escopo está na fase de iniciação, em que as principais diretrizes são definidas de acordo com as necessidades e expectativas do cliente.

Assim, serve como um guia para manter o que está dando certo ou eliminar o que não está contribuindo com o desenvolvimento dos projetos.

Ele também reúne todos os dados e relatórios para facilitar na análise e acompanhamento por parte da gestão de projetos.

Por que montar um escopo de projeto?

Porque este tipo de estratégia oferece uma série de benefícios para a execução dos projetos. A partir do escopo é possível ter em mãos dados essenciais para isso.

Afinal, o escopo reúne informações como os objetivos do projeto, quais são as entregas, suas respectivas tarefas e prazos, assim como o valor que cada fase custará.

Note, então, que ele traz dados que permitem a todos os envolvidos no projeto ter uma visão completa sobre o projeto, o que ele exige e quais são as necessidades dele.

Neste caso, aliás, não existe uma definição detalhada de cada questão a ser abordada. Apesar disso, o escopo de projeto traz tudo o que é essencial.

A concentração destas informações permite análises mais rápidas. Com um simples passar de olhos é possível coletar os dados mais importantes e que resumem cada fase.

Portanto, tê-lo é uma maneira de manter o projeto organizado, de entendê-lo e de manter os responsáveis pela sua execução sempre informados sobre a necessidade dele.

Quais os principais benefícios em montar o escopo de projetos?

A equipe e os colaboradores se beneficiam da aplicação de escopo de projeto, pois melhora o desenvolvimento interno.

Além disso, contribui com a agilidade e qualidade das entregas, melhora a produtividade, autonomia e motivação do time.

Fica mais fácil saber em qual momento do processo e em qual etapa, ocorreram falhas para que sejam discutidas modificações e adequações a fim de evitar que se repitam.

Passa a ter a redução de riscos, melhor alinhamento das expectativas para fazerem o cumprimento de acordo com o solicitado.

Dessa forma, facilita o destaque de alguns colaboradores em relação a parte técnica e proporciona maior otimização de tempo.

Como definir escopo de um projeto?

O escopo de projetos facilita na execução de objetivos, definições e práticas de atuação de desenvolvimento, melhorias e para acompanhamento de projetos posteriores.

Por isso, separamos a seguir 5 passos para iniciar a aplicação com a sua equipe.

Definição dos objetivos

O primeiro passo é definir qual o objetivo do projeto, o que se deve alcançar e quais as reais expectativas do cliente.

Aqui você vai perceber que a equipe de gerenciamento de projetos precisa manter uma forte relação com a área comercial. Afinal, a execução do projeto precisa estar alinhada com o que foi vendido para o cliente.

Um dos primeiros documentos a serem desenvolvidos é o TAP, ou Termo de Abertura do Projeto. Ele é uma descrição detalhada que define quais as características do produto ou serviço a ser entregue, fazendo a coleta dos requisitos.

Papéis e responsabilidades

Após realizar a abertura e definição das primeiras diretrizes, é preciso estabelecer quem estará participando da execução do projeto.

Aqui é preciso definir não só os papéis e responsabilidades da equipe interna, mas também de todas as pessoas envolvidas e interessadas em sua execução. Por exemplo:

  • Clientes;
  • Fornecedores;
  • Consultores.

Isso vai facilitar os processos de comunicação e direcionar quem é responsável por qual área ou informação.

Definições de tarefas e prazos

Aqui entra a EAP, ou Estrutura Analítica do Projeto.

Ela é um modelo que faz a “decomposição” das atividades e entregas de acordo com a sua ordem de realização.

Assim, ela divide o projeto em macro e micro etapas que trabalham com entradas, saídas e prazos a serem cumpridos.

Essas atividades abordam desde as etapas iniciais até a finalização do projeto, com a coleta de percepções e avaliação da qualidade junto ao cliente.

Lembre-se: além de precisar estabelecer prazos realizáveis, tanto a estrutura das atividades quanto os prazos devem estar sujeitos a modificações, seguindo as necessidades e dificuldades durante a execução.

Por isso, o ideal é realizar uma análise de projetos anteriores, bem como informar ao cliente sobre as possíveis alterações.

Restrições

Tão importante quanto definir o que deve ser feito, é também esclarecer o que não será realizado no projeto.

Isso porque, quando você deixa em aberto quais serviços e produtos serão entregues, ao longo da execução o cliente poderá solicitar alterações e novas demandas que não foram calculadas pela equipe comercial.

Como também não foram definidas na coleta de requisitos.

Por isso, para que a sua equipe não fique sobrecarregada com demandas extras e a empresa não precise arcar com mais recursos do que o necessário, as restrições devem estar claramente definidas e documentadas.

Ferramentas e requisitos de monitoramento

Nesta fase inicial, as ferramentas e requisitos de controle e avaliação do projeto também devem estar definidas.

Afinal, na etapa de definição de objetivos você está especificando o que será entregue ao cliente.

Ao final do projeto, a qualidade e alinhamento com as expectativas iniciais devem ser avaliadas para verificar possíveis falhas, que servirão como fonte de conhecimento no futuro.

Aqui é preciso estabelecer como, quando e quem estará participando dessa avaliação, bem como o método a ser usado.

Quais são as falhas que podem (e devem) ser evitadas?

Separamos também as principais falhas e erros, para serem evitadas durante o processo de escopo de projetos e garantir a redução de riscos, confira:

  • Falta de transparência;
  • Pouca clareza na comunicação;
  • Realizar ações sem planejamento;
  • Não definir prioridades;
  • Visar riscos e não buscar rápidas resoluções;
  • Não ouvir a equipe nas tomadas de decisão;
  • Equipe sem capacitação;
  • Não realizar análise de mercado e concorrência;
  • Deixar o monitoramento de lado.

Estas são as falhas mais comuns durante um processo de urgência ou com pouca base de organização, mas que também podem acontecer mesmo seguindo os passos e definições.

E para que sejam evitadas, é preciso realizar um acompanhamento periódico, aceitar feedbacks e fornecer suporte a equipe.

Gerenciar o escopo de projetos é uma tarefa que envolve diversas áreas e competências. Por isso, o gerente do projeto deve entender sobre as mais diversas áreas. Dentre elas, a gestão financeira.

Como montar um escopo de projeto?

Confira, por fim, como montar um escopo de projeto sem deixar passar nenhum dos cuidados cruciais para o sucesso da execução!

Plano de gerenciamento

A montagem do escopo de projeto começa com a definição de um plano de gerenciamento para ele. Para isso, deve-se levar em consideração:

  • Termo de abertura do projeto, que descreve em detalhes o que o projeto pretende e quais são as características do resultado final pretendido;
  • Políticas e procedimentos aplicáveis no desenvolvimento do projeto;
  • Infraestrutura e cultura organizacional do ambiente.

Necessidades do cliente

O escopo do projeto depende do entendimento de quais são as necessidades do cliente e o que ele objetiva. 

Como o produto (ou serviço) final o ajudará e se associará aos seus interesses, enquadrando-se exatamente no que se esperava dele e alcançando as soluções prometidas.

Requisitos

Todos os projetos possuem requisitos próprios. Isto é, necessidades que se impõem para que o resultado final seja possível.

Por isso, ele também deve constar no escopo.

Existem requisitos funcionais, que se referem aos comportamentos do produto e não-funcionais, que dizem respeito às condições ideais para a eficácia do produto.

Entregas e responsáveis

Após determinar os requisitos, para montar o escopo de projeto é necessário descrever quais são as entregas envolvidas por ele e quem são os responsáveis por elas.

Neste ponto, há a decomposição das fases do projeto em subfases que elucidam as entregas. Com isso, é possível ter maior controle e poder de gestão.

Ainda, isso facilita a compreensão dos detalhes de cada parte, ao mesmo tempo em que evita que informações ou necessidades sejam ignoradas.

Quanto à determinação dos responsáveis pela entrega, isso ajuda na organização da equipe e compreensão do que e quando se deve fazer.

Validação e monitoramento

Por fim, é necessário validar o escopo com o cliente (ou com a diretoria da empresa) e, depois, monitorar o desenvolvimento do projeto com base neste mesmo escopo.

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