O caderno de controle de ponto é uma das alternativas para que as empresas realizem a gestão de tempo dos seus colaboradores.
Embora seja uma opção barata, quase gratuita, ele não é a solução ideal. Afinal, mostra-se bastante limitado, além de poder gerar alguns problemas para a gestão de horas.
Conheça, hoje, quais são as desvantagens da anotação manual de horários de trabalho e porque sua empresa deve evitá-la. Também, conheça a melhor solução para a gestão de jornadas.
O que é caderno de ponto?
O caderno de controle de ponto também é conhecido como livro-ponto. Ele corresponde a um documento físico onde os colaboradores anotam seus horários de trabalho.
Portanto, ele é um caderno, livro ou folha onde cada trabalhador indica, diariamente, as horas de início e final da jornada. Assim, essas anotações são usadas para a contabilização da jornada diária, semanal e mensal.
A partir dessas informações é que a empresa pode determinar quantas horas cada trabalhador prestou de serviço. Também, a existência de horas extras e outros adicionais.
Por que é desvantajoso usar um caderno de controle de ponto para a gestão de horas da empresa?
Embora a anotação manual de horários seja permitida pela lei, ela não é ideal. Isso se deve ao fato de que ela pode apresentar diversas limitações e problemas. Veja quais são.
Marcações britânicas
As marcações britânicas correspondem àquelas que não possuem variação de horas e minutos. Desse modo, representam as anotações de jornada que se repetem diariamente.
Por exemplo, considere um colaborador cujas anotações de horas sempre demonstram entrada às 8h e saída às 17h, sem variações.
Justamente por ser basicamente impossível manter esses horários sem variação de minutos é que a lei brasileira proíbe as anotações britânicas.
Ou seja, conforme a norma trabalhista vigente no Brasil o cartão ponto com anotações invariáveis de horários é inválido.
Todavia, é muito comum que este tipo de anotação apareça na folha de ponto física, como é o caso do caderno de controle de ponto.
Por isso, esta é uma das desvantagens que este tipo de sistema apresenta, especialmente quando há judicialização da discussão sobre a jornada e o pagamento de horas extras.
Manipulação de informações
Outro ponto que ilustra uma desvantagem do uso do caderno de controle de ponto para a gestão de horas é a possibilidade de manipulação de informações.
Não apenas é possível que haja a indicação de um horário que não corresponde ao realmente praticado de entrada e de saída, mas também que um colaborador se passe por outro.
Portanto, aqui há um risco relacionado à veracidade das informações. Isso, por sua vez, pode levar à desconsideração do documento de controle de horas.
Rasuras
Por se tratar de anotação manual em documento físico, o caderno de controle de ponto dá abertura para que surjam rasuras. E isso, novamente, pode levar à desconsideração de horários.
Essa é uma questão que também interfere na própria contabilização das horas. Caso a anotação fique rasurada ou borrada, muitas vezes não será passível de utilização.
Desse modo, isso afeta a própria razão de ser do controle de ponto, que não cumpre com a sua função de registrar corretamente a jornada dos colaboradores.
Cálculos manuais
Diferentemente de outros sistemas de gestão de jornada mais modernos, o caderno de controle de ponto exige cálculos manuais.
Ou seja, após todas as anotações o RH deverá reunir esses dados, calcular as jornadas para determinar o número de horas trabalhadas e as horas extras.
Desse modo, esse é um tipo de controle de jornada que requer cálculo manual. Isso, por sua vez, abre brechas para inúmeros problemas.
Primeiramente, há a perda de tempo para a realização dos cálculos que poderiam ser feitos automaticamente.
Além disso, existem os diferentes adicionais que se aplicam sobre as horas extras. Por exemplo, de dias úteis, dias não úteis, noturnos, de insalubridade, etc.
Outras questões que implicam em desvantagens, aqui, está na possibilidade de erros de cálculos, o que é comum quando humanos os realizam. Por isso, trata-se de um alto risco.
Burocracia
Por fim, o controle de ponto por caderno também exige muito mais burocracia do que em outros tipos de sistemas.
Isso ocorre porque tudo o que se refere a ele exige trabalhos manuais. Marcação, cálculos, desenvolvimento de documentos, compartilhamento de informações para os holerites…
Portanto, trata-se de um tipo de controle de jornada que tende a atrapalhar a produtividade, bem como a trazer riscos que podem ser evitados.
Qual é a melhor alternativa ao caderno de controle de ponto?
A marcação de ponto manual é permitida por lei, mas está longe de ser a melhor opção para fazer o controle de jornada.
A gestão de horas é muito importante e deve ser levada a sério. Somente com ela é possível contabilizar as horas trabalhadas pelos empregados.
Dessa maneira, ela é indispensável para que haja o correto pagamento das horas extras. Do mesmo modo, para o controle do banco de horas, com folgas compensatórias.
Para que sejam evitados erros em relação à contabilização das horas, bem como evitar burocracias nessa tarefa, a melhor alternativa ao caderno de ponto é o relógio de ponto digital.
Esse tipo de sistema, que é oferecido pela Oitchau, vai mudar para melhor a gestão de horas da sua empresa. O sistema é fácil de usar e permite acesso por diferentes lugares.
Por isso, é excelente para empresas que possuem trabalhadores em diferentes localidades. Ou para aquelas que adotam diferentes sistemas, como presencial, home office ou híbrido.
O sistema é seguro e mantém as informações na nuvem. Isso as deixa seguras, ao mesmo tempo em que permite a consulta às anotações a qualquer momento.
Além disso, ele realiza automaticamente os cálculos de jornada, atualiza banco de horas e número de horas extras e determina o seu valor.
Ainda, o sistema garante a disponibilização automática dos cartões ponto e transfere informações para os sistemas de holerites. Portanto, moderniza o seu RH. Conheça-o agora mesmo e aposte nesta solução!