O que você precisa saber sobre Internet das Coisas

Você já ouviu falar de Internet das Coisas? Você deve ter percebido que o mundo mudou muito desde que você era criança. E mudou principalmente quanto aos aspectos tecnológicos. As últimas décadas ocorreram um “boom” tecnológico. A internet e os meios digitais se popularizaram e uma infinidade de novos recursos tecnológicos e comunicativos surgiram para facilitar a vida das pessoas e das empresas.

E a vida nunca mais foi a mesma: atualmente, vários tipos de coisas possuem acesso à internet, caracterizando o que chamamos de IoT – Internet das Coisas, um conceito que será cada vez mais intenso, inclusive na rotina das empresas.

O que é Internet das Coisas?

A Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), não é coisa do futuro. É um fenômeno em constante expansão, mas que já faz parte do seu dia a dia. Provavelmente, o seu celular tem várias funções: câmera, aplicativos, despertador, acesso a e-mail e às redes sociais, editores de texto e de imagens, etc.

E se você parar para pensar, as smart TVs também possuem uma ampla gama de funcionalidades: se conecta à internet, permite acessar e-mails e redes sociais, se conecta com o seu computador e com o seu celular, e quem sabe até com a sua geladeira, se ela for de um modelo mais recente. Tudo por meio da internet.

Os carros também não são mais os mesmos: possuem bluetooth, conexão com a internet, avisam sobre os seus e-mails, sobre as condições do trânsito e localização, e muito mais.

Estes são apenas pequenos exemplos do seu cotidiano de objetos (coisas) que estão integrados com a internet. Veja que a Internet das Coisas não é algo do futuro, mas uma fenômeno que já está na vida das pessoas. Hoje é possível estudar em qualquer lugar, se relacionar, comprar através de diferentes dispositivos e até trabalhar fazendo uso deles.

Em suma, a Internet das Coisas é a forma como os objetos físicos estão conectados e se comunicando entre si e com o usuário. Para isso, utilizam a internet e sensores inteligentes e softwares para a devida transmissão de dados. Não há limites para que isso ocorra e cada vez mais os objetos possuirão estas possibilidades.

No caso das empresas, as máquinas de todos os setores, inclusive da produção, poderão se comunicar, integrar dados e até tomar decisões autônomas. Imagine o impacto disso em sua empresa.

Definindo “coisas”

Geladeira, carros, máquinas de produção, tratores, computadores e smartphones, televisores e até mesmo roupas: tudo isso pode estar conectado à internet e a sistemas inteligentes.

Trata-se de uma infinidade de máquinas se comunicando e interagindo ao seu redor enquanto você lê este artigo neste momento. A sua função é promover conforto, satisfação, produtividade, informação e praticidade para as pessoas, e até mesmo lucratividade para as empresas.

Uma quantidade de coisas inteligentes em casa faz dela uma casa mais inteligente e funcional. Empresas inteligentes fazem uso da Internet das Coisas e até produzem artefatos inteligentes. E as cidades inteligentes – smart cities – já são uma realidade.

O futuro das empresas e da Internet das Coisas

Em 2020, é estimado 12 bilhões de dispositivos estejam conectados à IoT. Para se ter uma ideia, 2017 foi um marco, pois foi constatado que havia mais coisas inteligentes neste sentido que pessoas.

Como é uma característica humana colocar inteligência sobre os objetos que usamos, e isso desde os primórdios, a Internet das Coisas não tem imites. É um fenômeno da chamada transformação digital, transição importante inclusive para as empresas brasileiras. Cada vez mais os objetos passarão a responder aos nossos anseios, a se comunicar de modo ativo, automático e contínuo.

Como aproveitar as oportunidades?

O uso de Internet das Coisas permite mais produtividade no dia a dia, menos despesas e custos, mais conexões e rompe barreiras culturais e a distância. Os objetos inteligentes estão à disposição para auxiliar as pessoas em suas tarefas e apenas isso já abre portas uma grandes possibilidades.

Um exemplo são os dispositivos e sistema de controle de ponto, que coletam e integram informações sobre a rotina dos colaboradores em tempo real, através de REP ou celulares, comunicando-se com banco de dados através da nuvem. Isso reduz os custos da empresa e oferece conforto ao trabalhador que precisa registrar as suas entradas e saídas.

No caso da indústria, por exemplo, máquinas inteligentes e amplamente conectadas permitem ter mais lucratividade e produtividade, sem riscos ou perdas, com processos digitais de controle, manutenção e melhoria contínua. A fábrica só para se os gestores quiserem!

O mercado precisa de empresas que produzam soluções com foco na conexão e integração com objetos. Isso traz infinitas oportunidades para empreendedores, clientes e investidores.

Desta forma, temos as empresas comuns, que consomem artigos de Internet das Coisas para ter mais resultados em suas rotinas; e de outro, temos a necessidade de produzir objetos inteligentes e empresas que pensam em desenvolvimento de produtos alinhados com a Internet das Coisas.

Cidades inteligentes

Outra ideia que não está mais no futuro são as chamadas Smart Cities, cidades inteligentes, em que a tecnologia e armazenamento de dados compõem o ambiente e integra a sua infraestrutura.

Controle de resíduos, gestão do trânsito, transporte, controle de catástrofes e problemas de ordem natural, controle de energia, execução das leis e do serviço público: tudo isso pode ser realizado com recursos da Internet das Coisas.

Por exemplo, a própria estrada indica aspectos dos veículos, alertando para manutenção ou para vias com congestionamento. Em vários lugares já há sensores nos nossos carros para direcionar para onde há vagas disponíveis ou mesmo, quando há a necessidade de atendimento médico, qual o posto de saúde ou hospital com vagas mais próximos.

Não há limites para o modo como a vida das pessoas e as empresas irá se transformar a cada ano com a ascensão da Internet das Coisas. Vale a pena estar preparado e conhecer as tendências para os próximos anos!

Veja também: Gestão do trabalho: quando se preocupar com ponto?

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