ilustração de quiet firing

Quiet firing: o que é? Saiba como evitar na sua empresa!

Embora muitas empresas ignorem o termo “quiet firing”, inúmeras delas o praticam constantemente. 

Ele representa um problema na gestão de pessoas que leva à debandada de colaboradores e outros problemas adjacentes.

Por isso, saber o que ele é, como se ilustra e como prejudica a empresa, é o primeiro passo para lidar com ele e evitá-lo. 

Fique por dentro do assunto, continue a leitura e saiba tudo sobre o quiet firing.

O que é quiet firing?

O termo “quiet firing” pode ser traduzido como “dispensa silenciosa”. Representa situações em que a empresa deixa de engajar equipes (ou parte delas), de modo a levá-las a pedir demissão.

New call-to-action

Nestes casos, os gestores podem ignorar as necessidades dos colaboradores – como implementação de políticas internas.

Ou deixar de direcionar a eles estratégias de gestão como políticas de feedback, promoções e capacitação.

Com isso, os colaboradores tendem a perder o interesse pela empresa. Em consequência, buscam se desligar dela, pedindo demissão.

Ainda que isso possa parecer interessante em cenários em que a empresa não quer manter o vínculo com o trabalhador, pois as verbas do pedido de demissão são menores do que as da dispensa sem justa causa, isso é prejudicial ao empregador.

Qual é a diferença entre quiet firing e quiet quitting?

O quiet firing se refere à falta de esforços e à omissão da empresa em relação aos seus trabalhadores. Neste caso, é como se a instituição desejasse forçar os colaboradores a pedirem demissão.

Por outro lado, o quiet quitting ilustra a situação contrária. A expressão, não pode acaso, significa “demissão silenciosa”.

Ela se ilustra, por exemplo, quando os trabalhadores passam a fazer o mínimo. Neste caso, é comum que eles não busquem realizar atividades além daquelas para as quais foram estritamente contratados.

Embora o segundo caso possa demonstrar que o trabalhador busca equilíbrio entre vida profissional e pessoal, também pode comunicar à empresa a falta do engajamento do colaborador. Isto é, seu desinteresse em fazer parte do time.

Portanto, o quiet firing é uma atuação da empresa que pode forçar o trabalhador a pedir demissão. Já o quiet quitting é uma forma de o colaborador forçar o empregador a demiti-lo.

Quais são os sinais de quiet firing?

O quiet firing envolve sinais como:

  • Aplicação de metas de impossível alcance, que fazem com que o trabalhador entenda que seus esforços são inúteis;
  • Ausência de feedback, que impede o colaborador de saber quais são seus pontos fortes e em quais ele deve buscar melhoria;
  • Exclusão de promoções ou de políticas de cargos e salários, que indicam poucas chances de crescimento na empresa;
  • Não direcionamento de capacitação, como cursos e palestras, o que novamente demonstra um descarte;
  • Inflexibilidade, que pode ilustrar a ausência de interesse da empresa em conceder melhores condições de trabalho aos colaboradores;
  • Isolamento de trabalhadores, o que faz com que haja sentimento de exclusão e não pertencimento;
  • Não desenvolvimento de políticas internas de benefícios, que indicam poucas vantagens financeiras em estar ali.

Por que o quiet firing é prejudicial à empresa?

Existem vários motivos pelos quais o quiet firing é uma prática negativa. Conheça os principais deles e, na sequência, veja como evitá-lo.

Discriminação

As ações da “dispensa silenciosa” podem ser interpretadas como discriminatórias. Especialmente quando direcionadas a um ou poucos colaboradores.

Isso, por sua vez, pode gerar indenizações por danos morais, arbitradas pela Justiça, em favor dos trabalhadores.

Atração de talentos

A prática de quiet firing em favor de colaboradores pode atrapalhar a atração de talentos para a sua empresa.

Neste caso, você força alguns funcionários a quererem o fim do contrato. Por outro lado, não consegue encontrar outros profissionais para substituí-los.

Imagem empresarial

A imagem empresarial é afetada pelo quiet firing. Isso é verdade em relação aos demais funcionários, aos talentos do mercado, à concorrência e ao público em geral.

Clima organizacional

O clima organizacional é, sem sombra de dúvidas, afetado por esse tipo de ação. Tanto os funcionários alvos dela quanto os demais têm grandes chances de se voltar contra as ações da gestão.

Produtividade

A produtividade é outro fator negativo que acompanha o quiet firing. Ela cai naturalmente, pois o trabalhador costuma perder o interesse por suas atividades.

Isso atrapalha projetos e o trabalho de toda a equipe, que fica sobrecarregada.

Custos

A rescisão tende a ser mais custosa à empresa do que a promoção de ações que evitem o quiet firing. Desse modo, as finanças também são afetadas pela prática da dispensa silenciosa.

Como evitar o quiet firing?

Existem várias ações importantes para evitá-lo. Destacam-se principalmente porque muitas empresas o praticam sem sequer se dar conta disso.

Prática de feedbacks

A prática de feedbacks é indispensável ao engajamento dos colaboradores. Ela lhes dá a chance de reconhecer suas próprias virtudes e suas falhas. Com isso, podem buscar lidar com estas.

Aliás, isso é interessante para a própria empresa, que pode contar com colaboradores com maior conhecimento.

Gestão de benefícios

Os benefícios são indispensáveis na gestão de pessoas. Eles complementam o salário e servem como atrativos. Além dos tradicionais, como de alimentação, busque oferecer outros, como vale-cultura, bolsas de estudo, etc.

Flexibilidade

Apostar em flexibilidade é uma maneira de evitar o quiet firing. Cada vez mais empresas oferecem liberdade aos colaboradores, de modo a auxiliar no equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

New call-to-action

Isso envolve a adoção do home office ou trabalho híbrido, bem como jornadas flexíveis.

Fique de olho nas novidades de gestão de pessoas

Não deixe sua empresa ficar para trás! Acompanhe o mercado e a concorrência. Saiba quais são os benefícios que oferecem e como engajam seus colaboradores. Isso ajuda a corporação a se atualizar e se manter atrativa para os talentos.

Adote ferramentas de automação

Busque facilitar o trabalho das suas equipes. Invista em tecnologia e em ferramentas de automação. 

Com isso, elimine o trabalho repetitivo e burocrático e permita que os colaboradores trabalhem em coisas que realmente demandem seu conhecimento e experiência.

Uma dessas ferramentas é o ponto digital Oitchau, que simplifica o controle de ponto e as atividades do RH, que pode se voltar à gestão de pessoas. Tenha dados atualizados sempre à disposição e automatize cálculos e geração de cartões ponto. Conheça agora!

PREÇOS A PARTIR DE APENAS R$ 120/mês

Junte-se a milhares de clientes satisfeitos que fazem a gestão de seus times com Oitchau