As etapas do processo seletivo são de grande importância para determinar quem serão os colaboradores que passarão a fazer parte da sua empresa.
Eles serão os responsáveis pela realização de atividades, impactarão na produtividade empresarial e na qualidade dos seus produtos ou serviços.
É por isso que essas etapas devem ser, desde logo, bem determinadas. Cada uma delas possui regras e ferramentas que podem ajudar.
Continue lendo e saiba mais!
Conheça as etapas do processo seletivo
Assim como em qualquer outro processo, a seleção de um colaborador tem começo, meio e fim.
Primeiramente há a definição das vagas, o que terminará na escolha e contratação dele. Porém, entre esses dois pontos existem algumas questões importantes.
Para não perdê-las de vista, o departamento de RH sempre deve se atentar às fases e às características de cada um delas.
Isso é importante para que ocorram da melhor forma. Também, para que propiciem um processo seletivo justo para todos os participantes.
Continue lendo e conheça essas etapas e as características de cada uma delas, assim como dicas para realizá-las e defini-las.
1 – Definição do perfil do candidato
O processo deve iniciar pela definição de qual é o candidato ideal. Nesse sentido, é imprescindível que os seletores saibam qual é o cargo em aberto e suas responsabilidades.
Com isso, é possível determinar quais são os conhecimentos e experiências necessários para executá-las. Igualmente, para traçar questões como salário médio oferecido, etc.
Ainda, com isso a seleção pode considerar outras questões mais subjetivas – como soft skills – que são cruciais para as vagas em aberto.
Conhecer o que se procura, portanto, é a primeira das etapas de um processo seletivo. E caso o perfil traçado esteja errado ou incompleto, pode gerar uma série de problemas futuros.
2 – Divulgação
A segunda das etapas do processo seletivo corresponde à divulgação da vaga. Isso é imprescindível para que os talentos do mercado tomem conhecimento da oportunidade.
A divulgação deve conter informações como:
- Vaga em aberto;
- Pré-requisitos básicos (nível de escolaridade, graduação desejável, necessidade ou não de experiências anteriores);
- Benefícios da vaga;
- Atribuições da vaga.
Com isso, você já dá aos profissionais as informações das quais eles precisam para saber se se enquadram na vaga e, também, se ela é interessante para eles.
Ainda, a divulgação deve se dar no maior número de canais possível. Por exemplo, em redes sociais como LinkedIn, pelo site institucional, etc.
Isso é importante para que a vaga chegue ao conhecimento do maior número de profissionais do mercado.
Com isso, você aumenta as chances da empresa conquistar o olhar dos melhores talentos. Igualmente, crescem as possibilidades de candidaturas mais diversas.
Caso você tenha um espaço para envio de currículos dentro do site da empresa, é importante garantir que o local dê acesso aos termos de uso e política de privacidade.
Considere, por exemplo, que a sua empresa monta um banco de currículos com candidaturas interessantes mas que não se enquadram, no momento, no que precisa.
Saiba que para guardar essas informações o candidato deve registrar sua anuência. Isso é importante em razão da Lei Geral de Proteção a Dados (LGPD). Nesse caso, informe:
- Tempo pelo qual os dados serão guardados;
- Quais informações serão gravadas;
- Quando e sob qual justificativa haverá tratamento (uso) dos dados;
- Onde serão gravados e a segurança oferecida, etc.
Para as candidaturas enviadas de outros modos (como e-mail) é interessante ter uma resposta automática com esse mesmo fim.
3 – Triagem de currículos
A triagem dos currículos é uma das principais etapas do processo seletivo de uma empresa. Ela corresponde à seleção das candidaturas que passarão à próxima fase.
Ela nada mais é do que separar o joio do trigo, isto é, as candidaturas interessantes à vaga daquelas que não interessam a empresa.
Nesse sentido, considere que devem ser descartadas:
- Candidaturas que não se enquadram nos requisitos da vaga;
- Currículos com erros de português ou cujo texto falte com a lógica da língua portuguesa, etc.
Além disso, saiba que uma ótima forma de dar continuidade a essa etapa do processo seletivo é com um software que automatiza essa triagem.
Desse modo, a sua empresa evita descartar candidaturas por preconceitos, muitas vezes inconscientes do seletor. Igualmente, agilizar o processo.
Com isso, o software somente analisa as informações importantes à vaga, ignorando outros dados como local de moradia, faixa etária, gênero, raça, etc.
4 – Contato com o candidato: Entrevistas e afins
Após a triagem dos currículos, passa-se à etapa de contatar os candidatos. Aqui você informará sobre o interesse da empresa e os convida para as etapas de escolha.
Elas nada mais são do que entrevistas e outros tipos de atividades que são feitas com os candidatos para conhecê-los melhor, como provas, atividades em grupo, jogos, etc.
Portanto, esse é o momento que lhe dará as informações faltantes para fazer a melhor escolha. Use-o bem!
As atividades de seleção podem ser online, economizando o tempo dos envolvidos, ou presenciais.
Além disso, saiba que é importante que um gestor do setor de contratação participe dos processos junto ao responsável pelas contratações no RH.
Após as considerações do melhor candidato de acordo com o que o setor precisa, os princípios da empresa e a competência do profissional, faça a escolha e passe ao item abaixo.
5 – Negociação
Continuando com as etapas do processo seletivo, há a negociação. Assim como a sua empresa pode fazer propostas, também pode receber contrapropostas.
Considere, por exemplo, que nem sempre as condições empresariais são aquelas que o profissional procura, mas que o risco de perder um bom talento vale melhoria na proposta.
Desse modo, ainda que muitas vagas já tenham todas as questões fechadas e imutáveis (valores disponíveis, horário flexível ou não e benefícios), algumas passarão pela negociação.
6 – Contratação
Por fim, as etapas do processo seletivo obviamente se encerram na contratação de um dos candidatos que estavam participando do processo.
Aqui há a formalização da contratação, com a assinatura do contrato, exames admissionais e anotação em CTPS, bem como informação aos órgãos governamentais.
As regras estipuladas no contrato é que se aplicam junto às das leis trabalhistas e o vínculo tem início. Além disso, a convenção coletiva da área também deve ser levado em consideração.