ilustração de registro de ponto

Registro de Ponto: qual a melhor forma de fazer?

O registro de ponto já é um velho conhecido nas rotinas de Departamento Pessoal e processos da área de Gestão de Pessoas. Porém, mesmo sendo um documento frequente, nem sempre ele é compreendido pelos profissionais de recursos humanos.

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Afinal, o que é o registro de ponto? Quais empresas estão obrigadas a fazer o seu acompanhamento? Como ele funciona e o que a legislação determina?

Estes e outros questionamentos nós iremos responder ao longo deste artigo. Por isso, continue por aqui, aproveite e conteúdo e registre os insights!

Sumário

    1. Aplicativo de controle de ponto
    2. QR Ponto
    3. Tablet
    4. Reconhecimento facial

O que é um registro de ponto?

O registro de ponto é o documento que atesta a jornada de trabalho de um colaborador durante um período. Assim, ele é a comprovação de que um funcionário estava ou não cumprindo com as suas responsabilidades na empresa.

É preciso esclarecer que, quando comparados, o registro de ponto possui o mesmo peso de um contrato. Isso porque, além de ser um documento formal, ele é a prova de que o colaborador cumpriu com as obrigações firmadas no contrato de trabalho.

Assim, cada uma das marcações representam uma “assinatura” do colaborador sobre o cumprimento de sua jornada.

O que a lei diz sobre o registro de ponto?

De acordo com a legislação, no art. 74 da CLT determina que as empresas com mais de 20 colaboradores são obrigadas a realizarem o registro e acompanhamento da jornada dos colaboradores.

Isso significa que, se a sua empresa tem 21 colaboradores registrados num mesmo CNPJ, ela é obrigada a manter o acompanhamento do registro de ponto.

É importante saber disso porque a quantidade de colaboradores está relacionada ao número de funcionários registrados no CNPJ, e não que trabalham no mesmo estabelecimento.

Por exemplo, alguns empresários, com o objetivo de reduzir a carga tributária, realizam a abertura de mais de um CNPJ para o mesmo estabelecimento. Assim, a obrigatoriedade do acompanhamento recai sobre o CNPJ com mais de 20 colaboradores registrados.

Além deste ponto na CLT, outras portarias vieram para complementar o processo de controle de ponto nas empresas, dispondo sobre diferentes conceitos e direcionamentos para as empresas.

Veja a seguir!

Portaria 671

Publicada em 2021, a portaria 671 veio como uma atualização para os modelos de acompanhamento do registro de ponto eletrônico.

Assim, dentre os principais fatores levantados pela portaria, estão a definição de critérios e requisitos para os sistemas e equipamentos de controle de ponto eletrônico e texto sobre o uso da CTPS e prorrogação de jornadas insalubres.

Saiba mais detalhes acessando o nosso artigo sobre a portaria 671!

Portaria 1486/2022

A portaria 1486 foi publicada em 2022 e veio com algumas atualizações para os dispositivos descritos na portaria 671, além da exclusão de alguns anexos do texto anterior e criação de novos direcionamentos para os sistemas e equipamentos de controle de ponto.

Para saber mais, confira o nosso artigo sobre a portaria 1486!

Portaria 373

A portaria 373 descrevia sobre o tratamento de ponto e uso de modelos alternativos para o seu registro e acompanhamento. Apesar de ter sido publicada em 2021, no mesmo ano ela foi extinta pela portaria 671.

Portaria 1510

Publicada em 2009, a portaria 1510 também vinha com o objetivo de regulamentar os formato de registro de ponto eletrônico para as empresas. Porém, assim como a portaria 373, ela foi revogada pela portaria 671.

Como funciona o registro de ponto?

De forma bem simples, podemos dizer que o registro de ponto funciona a partir de 2 elementos: a ferramenta utilizada e os apontamentos efetuados pelo colaborador.

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Assim, ao longo de sua jornada de trabalho, o colaborador deve realizar os registros de entrada e saída para que eles sejam marcados na ferramenta e, posteriormente, apresentados no relatório de ponto da empresa.

Por meio dele, será possível identificar fatores como:

  • Pontualidade;
  • Atrasos;
  • Ausências justificadas e não justificadas;
  • Horas extras e horas negativas.

Quais os tipos de registro de ponto?

Para decidir qual é o melhor sistema de bater ponto para sua empresa, primeiro é preciso saber quais são as opções disponíveis.

Quando falamos sobre modelos de registro de ponto, é possível visualizar dois estilos:

  • Modelos manuais: mais tradicionais, como cartão de ponto e livro ou caderno de ponto;
  • Modelos eletrônicos: opções modernas e digitais, conhecidas como RPE (Registro de Ponto Eletrônico), como ponto biométrico, aplicativos de controle de ponto, QR Ponto, tablets e reconhecimento facial.

Veja como eles funcionam.

Modelos manuais

Cartão de ponto

É o cartão feito de papel, que deve ser inserido numa máquina, que fará alguns furos nesse cartão, indicando dia e horário.

A ideia do cartão de ponto era garantir que o funcionário precisasse ir até a máquina de fato para registrar seu ponto.

Este é um modelo antigo, já pouco ou não utilizado pelas empresas.

Caderno de ponto

Esse é um dos métodos menos seguros e que causam mais dor de cabeça para as empresas.

É utilizado um caderno pautado, que fica disponível para o acesso dos funcionários e eles devem preencher o horário sempre que estão entrando e saindo do local de trabalho.

Algumas empresas também optam por deixar o preenchimento dos horários na responsabilidade de um recepcionista.

O maior problema é que, no primeiro caso, qualquer um pode marcar qualquer horário, sem nenhum método de checagem. Além de correr o risco de perda ou rasura das informações.

Modelos eletrônicos (REP)

1. Aplicativo de controle de ponto

Aplicativos como o Oitchau, permitem que o colaborador faça o controle de ponto utilizando o próprio smartphone.

É o único método que permite classificar qual é o tipo de ponto que está sendo batido, diferenciando a entrada de um início de intervalo.

O aplicativo também permite enviar pedidos de ajuste de ponto – que são notificados ao supervisor na hora para aprovar ou recusar, permite fazer controle de férias e de ausências com comprovante, controle de horas extras e banco de horas com relatórios exclusivos e alertas de excesso.

É verificada a identidade do colaborador e horário do ponto, de maneira que não seja possível manipular e fraudar, oferecendo também o recurso de geolocalização.

Além disso, todos os pontos são acompanhados e gerenciados em tempo real, necessário apenas baixar os relatórios e enviar ao contador.

2. QR Ponto

Esse método também utiliza um aplicativo, mas esse deve ser utilizado para ler um código QR exclusivo de cada colaborador para autorizar o ponto.

O método é pouco seguro, pois qualquer funcionário pode usar o código do outro, o que abre portas para fraude de ponto.

3. Tablet

Nesse caso, o aplicativo instalado deve funcionar como um relógio eletrônico de ponto.

Os colaboradores devem dirigir-se até o local com o tablet, inserir um código único de acesso para confirmar sua identidade e fazer o registro.

É uma boa opção para indústrias e fábricas, que sejam que o colaborador bata ponto num local fixo, mas que buscam mais modernidade e tecnologia para essa opção.

4. Reconhecimento facial

Um sistema de ponto por tablet ou biometria, pode contar com reconhecimento facial, onde o colaborador deve tirar uma foto ou escanear seu rosto para autorizar.

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Quais as vantagens do registro de ponto?

Como você viu, a legislação torna obrigatório o controle de ponto apenas para as empresas com mais de 20 colaboradores registrados. No entanto, mesmo para as organizações que não se enquadram na obrigatoriedade, o registro de ponto pode oferecer inúmeras vantagens.

Veja a seguir.

Monitoramento de horas extras

O primeiro benefício está relacionado à possibilidade de fazer o acompanhamento das horas extras de forma precisa e segura.

Em algumas empresas que não utilizam o sistema de controle de ponto, é comum que o RH solicite que o próprio colaborador pontue de forma manual onde e como as horas extras foram realizadas. Após isso, informalmente folgas podem ou não ser oferecidas.

Esse sistema é repleto de falhas e sujeito a erros que podem gerar problemas tanto para a empresa quanto para o colaborador.

Afinal, como saber se o funcionário está chegando atrasado ou saindo mais cedo? E como comprovar excesso de demandas e o descumprimento da jornada de trabalho?

Quanto mais segurança no gerenciamento da equipe, melhor.

Redução de custos

A partir do acompanhamento de horas extras, com o uso do registro de ponto a empresa pode reduzir custos com a análise da jornada das equipes.

Assim, o RH poderá verificar os colaboradores que mais estão realizando horas extras, aplicar soluções para que este comportamento seja reduzido — ou eliminado — e auxiliar o financeiro com a redução de custos na folha de pagamento.

Facilidade no fechamento da folha de pagamento

Para fazer o fechamento da folha de pagamento, é preciso considerar a jornada do funcionário, faltas e horas extras, por exemplo.

Utilizando um sistema de registro de ponto, rastrear estes elementos fica muito mais simples e ágil para o setor de RH. Além disso, alguns modelos de controle de ponto eletrônico já fazem a integração com os sistemas de folha de pagamento da empresa, facilitando ainda mais a rotina da gestão.

Prevenção contra processos trabalhistas

Se o seu colaborador sofre um acidente de trabalho ou alega altas cargas de trabalho, como a sua empresa poderá se defender dessas acusações?

A melhor estratégia é contar com o registro de ponto, que oferece segurança para a empresa e evita que processos trabalhistas relacionados a jornada possam ser levantados pelos colaboradores.

Acompanhamento de indicadores

Uma gestão segura deve ser baseada em dados e indicadores. Assim, ao utilizar o registro de ponto, é possível manter a alimentação e acompanhamento de indicadores essenciais para a gestão de pessoas, como:

Dessa forma, o controle de jornada passa a ser não só uma obrigatoriedade, mas uma ferramenta de gestão para as lideranças.

Monitoramento da rotina das equipes

  • Os colaboradores estão sobrecarregados?
  • As demandas estão sendo bem distribuídas?
  • Podemos assumir mais projetos?
  • Os colaboradores estão cumprindo o horário de trabalho?

Todas essas perguntas podem ser respondidas por meio dos dados fornecidos pelo registro de ponto.

Como implantar um registro de ponto?

Agora que você já entendeu o impacto do registro de ponto na sua gestão, chegou a hora de saber como ele deve ser implantado na empresa.

Para isso, confira o passo a passo que preparamos para te ajudar!

Escolha do modelo

O primeiro ponto é selecionar o melhor modelo para a sua empresa. Para isso, você vai precisar levar em consideração fatores como:

  • Necessidades da gestão;
  • Perfil dos colaboradores;
  • Modelo de trabalho;
  • Recursos disponíveis.

Outro ponto a ser avaliado é a possibilidade de integrações do sistema. Afinal, quanto maior a possibilidade de integrar o sistema com outros recursos da gestão da empresa, maior a agilidade no processamento de informações.

O Oitchau, por exemplo, oferece a possibilidade de integração com sistemas de folha de pagamento e gestão de pessoas. Assim, não é preciso perder tempo com a migração de informações e a comparação dos dados.

Treinamento da equipe

Após a escolha, é preciso treinar a equipe para utilizar o modelo selecionado.

É preciso ter em mente que, no início, os colaboradores podem apresentar certa resistência e falhas da utilização da ferramenta. Por isso, quando mais próximo o RH estiver das pessoas oferecendo orientações e o suporte necessário, melhor.

Acompanhamento e controle

Por fim, manter o acompanhamento do sistema e corrigir os erros da equipe é fundamental.

Alguns problemas como o ponto britânico podem ser fruto da falta de conhecimento da equipe. Assim, esteja sempre monitorando o sistema de registro de ponto e agindo quando for necessário.

Quais os prejuízos de não fazer o registro de ponto?

Além das penalidades para as empresas que descumprem a obrigatoriedade do controle de ponto, a falta do registro de ponto pode apresentar diversos prejuízos e problemas para a empresa.

Assim, eles vão desde a questões financeiras até falhas na gestão do comportamento dos colaboradores.

Custos com folha de pagamento

Como bem sabemos, o valor da hora extra sofre um aumento de 50%, além das diversas variações em casos de realização durante o DSR (descanso semanal remunerado) ou horário noturno.

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Assim, a verdade é que horas extras podem ser bem caras para uma empresa. E a melhor forma de acompanhá-las é por meio do registro de ponto.

Quando este não é utilizado pela empresa, o financeiro fica sujeito a suposições sobre a jornada dos colaboradores, gerando custos elevados com a folha de pagamentos.

Ausência de horários claros

Primeiramente, um dos principais problemas dos registros de horários são a ausência de apresentação de registros claros. Isso ocorre, por exemplo, nos cartões manuais, que podem apresentar rasuras e, com isso, serem desconsiderados.

Falta de clareza quanto às horas extras e bancos de horas

Outro ponto que é bastante prejudicial no registro de ponto é que, quando não existe o acompanhamento, não são monitoradas horas extras e bancos de horas.

Assim, quando as regras não estão claras, os colaboradores podem sentir-se perdidos e se comportar da forma incorreta, prejudicando o relacionamento.

Como o sistema de Controle de Ponto Online Oitchau pode ajudar sua empresa?

Você pôde perceber que há muitas formas de realizar o registro de ponto conforme as disposições legais.

E para estas empresas possam acompanhar a transformação digitais e seus benefícios, existe a plataforma Oitchau, uma referência em sistema de controle de ponto eletrônico que oferece várias vantagens sobre os demais tipos de marcação.

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